quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Leci Brandão lançará Frente Parlamentar em Defesa da Cultura

A deputada estadual Leci Brandão (PCdoB) irá lançar, no próximo dia 30 de novembro, a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura na Assembleia Legislativa de São Paulo.

A iniciativa é pluripartidária e já conta com a adesão de 32 parlamentares, dos mais variados aspectos políticos. O objetivo é propor e acompanhar a política governamental, os projetos e programas direcionados à preservação, promoção, fomento e incentivo da cultura paulista.

Data: 30 de Novembro, às 15h

Local: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - Auditório Paulo Kobayashi 

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - São Paulo - SP.

Mais informações: (11) 3886.6790 



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sarau D'Quilo


Esta sexta, dia 18 de novembro, as 20:00 horas tem "Sarau D'Quilo". Aquecendo a periferia com poesia!
A Comunidade Cultural Quilombaque oferece de 15 a 15 dias o “Sarau D’Quilo” espaço que cada vez mais cria características de um refugio artístico urbano, para questionamentos, poesias, musicas e intervenções artísticas.

Traga sua arte para contribuir a esse banquete antropofágico. 

Comunidade Cultural Quilombaque
Trav. Cabaratiba, Nº 05,
beco da cultura ao lado da estação de trem de Perus
informações:3915-7539

Congresso define ações prioritárias para entidade

Unegrinos e unegrinas aprovaram nesse sábado, 12/11, as propostas para a atuação da entidade nas áreas da saúde, educação, cultura e esporte, trabalho, relações internacionais, comunicação e nos segmentos de juventude, mulheres, LGBTT e comunidades tradicionais.


As propostas farão parte da Carta de Brasília, documento que será encaminhado para autoridades do Governo Federal.


O debate aconteceu em dez grupos com a presença de palestrantes que ajudaram na construção das propostas. Liège Rocha, da União Brasileira de Mulheres (UBM) resgatou que o movimento de mulheres negras começou a se organizar no Brasil na década de 80 e apontou bandeiras importantes como a notificação compulsória nos hospitais para o combate à violência contra a mulher. 


Maurício Pestana, diretor da Revista Raça que participou do grupo de comunicação ressaltou a falta de negros dentro das redações e as incompreensões sobre temas como as cotas na cobertura jornalística, inclusive nos veículos do segmento. “Não basta apenas ser negro é preciso ter consciência racial.” Afirmou o cartunista.


No grupo de Educação a professora Jacilene Santos da Silva, relatou o caso da escola municipal Parque São Cristóvão de Salvador/ Bahia, que é hoje referência no Brasil, na alfabetização com a intervenção dos mitos africanos no processo de aprendizagem, com a implantação da Lei 10.639/03, que insere a história da cultura afrodescendente. A escola se notabilizou nas disciplinas de história, geografia e português. 


Entre as propostas aprovadas estão a regularização e a inserção no mercado de trabalho dos emigrantes negros, a realização de seminários de comunicação, juventude e cultura negra, e inserção da cultura da comunidade quilombola e das religiões de matrizes africanas nos livros didáticos.


Moções
Os atletas brasileiros medalhistas dos jogos Pan-Americanos de 2011, a angolana Leila Lopes eleita Miss Universo foram homenageados com moção de aplauso. Já a revista Veja, o Jornal Folha de S. Paulo e as Organizações Globo foram repudiados pela cobertura jornalística tendenciosa, que desqualifica os movimentos negros. Ao todo o plenário aprovou 13 moções. 


O último dia de congresso elegerá a nova coordenação nacional (gestão 2011-2015) e a elaboração e aprovação da Carta de Brasília. 


Fonte: Site da U.N.E.G.R.O

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Poesia: Balas racistas (POR RUBENS RIBEIRO DA SILVA)


Nos barracos telhado de eternit 
De madeira de caixote de papelão 
Os gatos estão no postes 
Os fios no chão 


Corredores estreitos 
Cheiro de esgoto 
Ainda sim, meninos brincam inocentes 
Às vezes nem tanto assim 
Outros nem tanto assim 
Outros são tão hostis 
Nem brinquedo nem caderno 
Os lápis são fuzis 


Tem menino que tomba jovem 
muito cedo o ódio floresce 
O estado não reconhece 
Que também é cidadão 
Não é dele esta nação 


Ele não tem direito 
Desde que nasceu 
Vive num mundo paralelo 
Que o estado esqueceu 


Bandido atira na policia 
Bandido atira em bandido 
Policia atira em bandido 
Policia vira bandido 
Bandido vira policia 
Povo vira refém 
Lei não tem 
Quem é quem não sei 
Terra sem lei 
Terra de ninguém 


As balas que cortam os barracos 
É o rico que paga 
Aqueles que trabalham pra ele 
Muitas vezes não paga 
Em cima das pontes e viadutos os carros caros 
Embaixo o miserável 
Que a sociedade desprezou 
Que a droga o álcool se apossou 


Este é nosso estado militar 
Que gente vale menos que carro 
Que defende a propriedade e extermina humanos 
Que empurra sua sujeira 
Pra debaixo do tapete 
Que enfrenta a indignação do povo 
Na base do cassetete 


Em se tratando de exclusão 
Os pretos são muito mais 
Algemas nos pulsos dos pretos, são muito mais 
balas no corpo dos pretos, são muito mais 
Isso não é por acaso 
Posso te dar uma pista 
A bala que sai do revolver 
Pode ser uma bala racista






Rubens Ribeiro da Silva - Presidente da UNEGRO de Jaguariuna / SP, Assessor do Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna, Membro da Direção do PDdoB de Jaguariuna.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Audiência discute Pontos de Cultura em São Paulo


Acontece na quarta-feira (5), a partir das 14h30, a audiência pública Pontos de Cultura no Estado de São Paulo – Balanço e Perspectivas. No evento, convocado pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), pelos deputados Leci Brandão (PCdoB), Simão Pedro (PT) e Ary Fossen (PSDB), é esperada a participação de representantes de pontos de cultura do estado para debater o programa Cultura Viva.


O evento será no Auditório Teotônio Vilela, da Alesp (Av. Pedro Álvares Cabral, 201) e contará com a participação de representantes do Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e Comissão Paulista dos pontos de Cultura.

Mais Cultura na Cidade. É o que pedirá o coletivo de mesmo nome durante uma série de audiências com o grupo, por iniciativa da deputada Leci Brandão. Serão ouvidos artistas, produtores, movimentadores culturais e lideranças da grande São Paulo.

"Queremos estimular o debate sobre qual a política pública que queremos para a cultura reafirmando que é preciso considerar a diversidade cultural, as diversas linguagens artísticas e a construção coletiva com os moradores das periferias de São Paulo", declarou Leci.

A primeira está marcada para dia 8 de outubro, na Casa de Cultura M'Boi Mirim, das 14h às 18h. Outras audiências ocorrem durante este mês: dia 22, no Centro Integrado de Cidadania (CIC) Oeste (Estrada de Taipas, 990- Jardim Panamericano), das 14 às 18h; no dia 25, na Quadra da Escola de Samba Vai Vai (Rua São Vicente, 276 - Bela Vista), das 18 às 21h. A quarta e última será no dia 5 de novembro, na Av dos Metalúrgicos, 2100- Cidade Tiradentes, das 14h às 18h.

Com informações do mandato Leci Brandão

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

4º Congresso Nacional....

Negros cobram mais oportunidades de trabalho em bancos e no sistema financeiro


Representantes de entidades defensoras da inclusão de negros no mercado de trabalho cobraram da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mais oportunidade para os afrodescendentes no sistema financeiro nacional. Em audiência da Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social, na manhã de segunda-feira (19), os participantes reclamaram da falta de oportunidade e da pouca presença dos negros atuando nas instituições bancárias brasileiras.


A situação já foi pior, mas ainda precisa melhorar, segundo frei David Santos, diretor-executivo da Educafro, ONG que atua na área da educação:


- Os bancos só acordaram para o problema a partir de 2003, quando houve uma ocupação de movimentos negros de uma agência do Itaú. A partir de então, a instituição que tinha pouco mais de 170 funcionários negros passou para mais de 2.700 - afirmou.


De acordo com frei David, atualmente, no Brasil, 81% dos bancários são brancos. Além de serem minoria nas agências, os negros ainda têm dificuldade de obter promoção: apenas 20% conseguem ascensão na carreira. Os dados são do Mapa da Diversidade no Setor Bancário, elaborado pela Febraban, que aponta ainda defasagem salarial: funcionários negros recebem em média 64,2% do salário dos brancos.


O procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo, lembrou que a Procuradoria chegou a entrar com ações civis públicas contra os bancos, mostrando a discriminação existente no setor, mas lamentou a falta de sensibilidade do Judiciário, já que todas foram julgadas improcedentes.


- Apesar disso, a iniciativa foi válida, pois mostramos situação violadora dos direitos humanos existente na área financeira - acrescentou.


Diante das críticas, a Febraban comunicou ao presidente da audiência, senador Paulo Paim (PT-RS), que aceitaria o diálogo com representantes dos movimentos negros. O encontro já foi marcado para esta terça-feira (20), fato comemorado pelo público presente.


Qualificação profissional


Os convidados defenderam a reservas de vagas para os negros. Entretanto, a procuradora do Trabalho, Andrea Nice Lima Lopes, alertou para o fato de não ser possível falar em política de cotas sem tratar da educação e da qualificação profissional. Ela citou o que ocorre em concursos públicos, nos quais as vagas reservadas a portadores de deficiência nem sempre são preenchidas.


- As empresas não são obrigadas a fazer favor. Seja qual for o sistema de cota, para negros ou deficientes, elas precisam de gente competente e que produza - afirmou.


Outro fato comemorado pelo público presente à audiência foi o anúncio do defensor público-geral do Rio de Janeiro, Nilson Bruno Filho, de que o próximo concurso público da Defensoria do Estado, previsto para 2012, terá 20% das vagas reservadas para negros.


Segundo, Nilson, a Defensoria fluminense é a maior do país, com 800 defensores, entretanto, apenas 12 são negros.


- Ainda para 2011, pretendo fazer a mesma coisa com a cota de estagiários. Para os brasileiros, é normal ver negros e pardos em profissões mais simples, mas não é normal vê-los em uma universidade - lamentou, após fazer um relato emocionado de sua história de vida.


Ao defender o sistema de cotas, Nilson Filho - que também é negro - disse que essa medida "não é uma facilitação, mas uma forma de oferecer acesso aos que não tiveram as mesmas oportunidades na vida".


Analfabetismo


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também defendeu o sistema de cotas raciais, mas fez uma ressalva: a luta dos movimentos precisa ser mais ampla, incluindo, por exemplo, a erradicação do analfabetismo.


- A cota para universidades, por exemplo, só é válida para os que concluíram o ensino médio. Mas e aqueles que foram abrigados a abandonar a escola ou sequer sabem ler ou escrever? Estes sequer terão a chance de qualquer sistema de cota - disse.


Agência Senado

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Uma voz em favor dos marginalizados, Leci Brandão faz 67 anos


Com 36 anos de carreira, uma das poucas vozes em favor dos marginalizados pela sociedade na música popular brasileira, Leci Brandão, completa 67 anos no dia 12.

A cantora, compositora e agora política Leci Brandão tem sua trajetória baseada na luta em defesa de uma sociedade mais justa e solidária, expressando essa vontade em suas canções e agora na política. De origem humilde, como ela própria define, “minha mãe era servente de escola pública”, afirma e complementa “morei na escola e fui ajudante de minha mãe”.
A primeira mulher a participar da ala dos compositores da escola de samba Mangueira, começou sua carreira com ajuda do crítico musical Sérgio Cabral que a apresentou a Discos Marcus Pereira. Em 1973 passou a participar do Teatro Opinião, uma trincheira contra a ditadura militar na época. O primeiro LP (antecessor do CD) foi gravado em 1975, Antes Que Eu Volte a Ser Nada.
Em todos esses 36 anos Leci tem sido convocada a cantar em inúmeros “eventos oferecidos com sindicalistas, estudantes, índios, prostitutas, gays, partidos de esquerda, movimento de mulheres e principalmente o movimento negro”, diz sua biografia em seu site www.lecibrandao.com.br. Ela conta que desde o momento em que decidiu seguir carreira artística assumiu um compromisso de que “faria da minha arte um instrumento em defesa dos menos favorecidos”.
Essa vontade se expressa em suas canções, inclusive na vetada pela gravadora Polygram, Zé do Caroço, motivo pelo qual ela rompeu com a gravadora em 1981. Na letra dessa música ela mostra sua verve: “Pra dizer de uma vez pra esse moço/Carnaval não é esse colosso/Nossa escola é raiz, é madeira/Mas é o Morro do Pau da Bandeira/De uma Vila Izabel verdadeira/O Zé do Caroço trabalha/O Zé do Caroço batalha/ E que malha o preço da feira/E na hora que a televisão brasileira/Distrai toda gente com a sua novela/É o Zé do Caroço que põe a boca no mundo”. Não à toa a canção foi vetada pela gravadora multinacional.
Muitas de suas músicas tratam dos problemas do país de forma singela, como Anjos da Guarda – uma singela declaração a favor da educação –, Estrelas Negras, Isso é Fundo de Quintal, Sem Compromisso, O Dono e o Povo, Perdoa, entre muitas outras, tais como Café com Pão, que diz: “acorda meu amor/É hora de levantar/Tem café com pão torrado/Só falta você provar/Interrompe esse teu sono/Nessa hora, todo dia/Pro trabalho sem abono/Enfrentar com valentia/o teu tronco é tão gostoso/Teu momento de descanso/O teu jeito preguiçoso/Despertando o corpo manso/Acorda, meu amor/É hora de levantar/Tem café com pão torrado/Só pra você provar”.
Com a posse de Lula è Presidência da República, em 2003, Leci Brandão passou a integrar o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Ela tem a consciência de que muitas das dificuldades enfrentadas em sua vida foram causadas pelo racismo. “Quando fui procurar o primeiro emprego, o fato de ser negra atrasou o processo. Os empregadores queriam ‘moça de boa aparência’, que significava ‘ser branca’”, afirma.
Em 2010 filiou-se ao PCdoB e elegeu-se deputada estadual por São Paulo. Sua atuação na Assembleia Legislativa paulista firma-se como uma das vozes mais constantes na luta contra todas as formas de discriminação. Leci denuncia a violência contra os jovens da periferia, sendo os negros os mais atingidos, contra as mulheres, contra os homoafetivos, contra todos os marginalizados um sistema excludente. Exclusão que ela sentiu na própria pele. Mas, como a maioria do povo brasileiro, ela resiste e diz: “jamais perdi a esperança por dias melhores. Elegemos um metalúrgico para presidente. Da mesma forma, elegemos uma mulher. Agora só falta uma pessoa da nossa etnia”.
A luta promovida pela deputada, resultado de todo seu trabalho artístico e cultural, faz parte da nossa história e da vontade de todos os que defendem um Brasil para todos os brasileiros e condenam qualquer tipo de discriminação.
A deputada Leci Brandão acompanha todos os trabalhos envolvendo as lutas pra combater todas as formas de violência e afirma que “as entidades (da sociedade civil) exigem dos três poderes as providências urgentes para pôr fim às diversas violências presentes no nosso cotidiano pelo país afora” e ainda completa seu raciocínio afirmando que “a impunidade é inaceitável e precisamos criar projetos de lei que façam com que o Judiciário cumpra seu papel de forma afirmativa”.
Ela estarrece com a afirmação peremptória e conclui: “infelizmente, no Brasil, somente pobres, mormente negros, é que vão para as cadeias”.
Por toda sua obra e seu trabalho por um Brasil mais justo e por vida melhor para todos, parabéns Leci Brandão por seus 67 anos de vida e 36 de carreira artística sempre em favor de um Brasil solidário e humano.

Anjos da Guarda (1995)

Professores
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem sabe tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
Que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele



Zé do Caroço (1981)

Lelelelê Lelelelelelelelelê
Lelelelê Lelelelelelelelelê
No serviço de auto-falante
Do morro do Pau da Bandeira
Quem avisa é o Zé do Caroço
Que amanhã vai fazer alvoroço
Alertando a favela inteira
Como eu queria que fosse em Mangueira
Que existisse outro Zé do Caroço (Caroço, Caroço)
Pra dizer de uma vez pra esse moço
Carnaval não é esse colosso
Nossa escola é raiz, é madeira
Mas é o Morro do Pau da Bandeira
De uma Vila Isabel verdadeira
O Zé do Caroço trabalha
O Zé do Caroço batalha
E que malha o preço da feira
E na hora que a televisão brasileira
Distrai toda gente com a sua novela
É que o Zé põe a boca no mundo
Ele faz um discurso profundo
Ele quer ver o bem da favela
Está nascendo um novo líder
No morro do Pau da Bandeira
Está nascendo um novo líder
No morro do Pau da Bandeira
No morro do Pau da Bandeira
No morro do Pau da Bandeira




Perdoa (2003)

-Muita Calma Nessa Hora, Hein!
Estou sofrendo, te querendo
Não dá mais prá controlar
Essa dor que me invade
Dá vontade de te amar...
Estou quase enlouquecendo
Você não quer perdoar
Sei que estou te perdendo
Impossível aceitar...
Se te machuquei amor, perdoa!
Não sentir o teu calor, magoa!
Volta aí vamos ficar, na boa!
Nunca mais vamos brigar, à toa!...
Já tentei te esquecer
Mas meu coração não quis
Nada mais me dá prazer
Só com você eu sou feliz...
Estou sofrendo, te querendo
Não dá mais prá controlar
Essa dor que me invade
Dá vontade de te amar...
Estou quase enlouquecendo
Você não quer perdoar
Sei que estou te perdendo
Impossível aceitar...
Se te machuquei amor, perdoe!
Não sentir o teu calor, magoa!
Volta aí vamos ficar, na boa!
Nunca mais vamos brigar, à toa!...
Já tentei te esquecer
Mas meu coração não quis
Nada mais me dá prazer
Só com você eu sou feliz...
Se te machuquei amor, perdoa!
Não sentir o teu calor, magoa!
Volta aí vamos ficar, na boa!
Nunca mais vamos brigar, à toa!...